segunda-feira, 26 de março de 2012

Filhos Pródigos

                A parábola do filho pródigo nos mostra que temos dois exemplos de crentes que vivem e experimentam a convivência com pai.

                O primeiro filho é o que pede a sua parte da herança, e logo após pega suas coisas e vai embora da presença do pai, sabemos que ele desperdiça tudo e fica na estrema miséria a ponto de querer se alimentar com as bolotas dos porcos então percebe a que ponto foi capaz de chegar, para sentir tal desejo, e, portanto reconhece que fez pouco caso de seu pai e resolve voltar para casa, e sem nenhum ressentimento o pai o recebe de volta e o restitui como seu filho amado.

                O segundo filho é o que permanece com pai, e fica ao seu lado o tempo inteiro, no entanto existe um interesse do segundo filho em permanecer com o pai, atente para os seguintes versículos de João 15.25 a 32 que dizem:

“E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, por que o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo pai, instava com ele.

Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com meus amigos. Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.

E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas. Mas era justo alegrarmo-nos e regozijamo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.”

                Como podemos ver temos dois tipos de crentes acima os que pegam as suas coisas e abandonam o Pai e os que ficam com ele por interesse. Hoje o que mais temos nas nossas igrejas são pessoas desse tipo a procura do que podem reconquistar ou adquirir na casa do Pai.

                Essa parábola nos mostra que somos completamente ingratos com Deus, pois temos abandonado a sua presença e quando estamos nela continuamos muitas vezes por motivações erradas, esquecemos que fomos reconciliados com Deus pela sua infinita misericórdia e Amo. Sim o Amor de Deus por nós é que nos gera vida e vida com abundancia.

                Essa passagem como disse tem dois extremos os quais se refere aos dois irmãos, mas ainda existe um extremo maior que estes, o Amor do pai pelos dois filhos e esse é o único extremo que importa Deus cuida dos dois filhos. Essa é a mensagem de esperança do Evangelho, então se você se encontra como um dos filhos saiba que Deus esta cuidando de você. Ele nos ama, mesmo quando erramos Deus nos mostra o quanto cuida de nós.

“Obrigado Deus pelo seu eterno cuidado por nós.”

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